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Foto do escritorMontessori Day Care

Qual a diferença?

Existem muitos fatores que determinam um bom desenvolvimento da pessoa com Síndrome de Down.

Vou tentar expressar alguns aqui em um breve texto.

Nenhum ser humano é igual, impossível descrever ou comparar indivíduos com Síndrome de Down, assim como é difícil compararmos qualquer outro ser humano. Sabemos que a Síndrome não tem grau mas que o comprometimento cognitivo sim. Nitidamente observamos maiores ou menores dificuldades, mostrando que em cada indivíduo essa deficiência afeta de maneira diferente.

Áreas como desenvolvimento da linguagem oral, linguagem gráfica, desenvolvimento motor, e muitas outras podem ter um maior ou menor comprometimento, em alguns, ainda observamos múltiplas deficiências, outros cognitivamente quase não se vê diferença de crianças típicas. É importante não colocar tudo em um mesmo balaio!

Estímulos fazem diferença sim, mas não são apenas e tão somente estímulos, tem também a genética de cada um que é única, individual e intransferível.

Ao longo da vida do indivíduo é que a família perceberá habilidades ou dificuldades e trabalhará de acordo com sua necessidade.

O importante é observar cada ponto a ser trabalhado e dar oportunidades. Acreditar sempre e não desistir!

Não podemos viver a vida apenas em função da Síndrome, isso é apenas mais um aspecto daquele indivíduo, mas existem milhares de outras coisas a serem vividas e levadas em consideração além das dificuldades inerentes a Síndrome de Down.

Trabalhar pela autonomia e alfabetização são pontos importantes!

Na alfabetização abrimos o mundo para a pessoa com deficiência, percebemos melhorias no aspecto cognitivo, melhorias na memória, e traz o aspecto de inclusão social que tanto queremos.

Por consequência um indivíduo alfabetizado terá melhores oportunidades quando adulto tanto na vida social como na vida profissional, o que gerará também melhor qualidade de vida e saúde, trazendo assim mais tranquilidade aos familiares.

O tempo urge quando são pequenos, ( primeira e segunda infância ) quando o trabalho se faz mais intenso.

Trabalhamos muito quando são pequenos, com pensamento firme no sucesso, pensando que ao chegar na vida adulta poderemos também pensar em desfrutar de mais tranquilidade trazendo assim a esperança a nós pais de uma vida mais feliz.

Sabemos claro que essa pessoa necessitará de auxílio, mas fará também muitas coisas sozinha.

A hora de trabalhar é agora!

www.montessoridaycare.com.br

Texto: Simone Galvão de França


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