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Foto do escritorMontessori Day Care

Escola inclusiva - Pais e filhos, volta às aulas. 

Atualizado: 21 de ago.

Você sabia? O cérebro tem a capacidade de se adaptar às mudanças, desenvolvendo uma maior plasticidade e tornando-se mais forte e ativo, assim como um músculo que se exercita. Quanto mais usamos o cérebro, melhor ele se torna! A neuroplasticidade, ou plasticidade neural, permite que os neurônios se regenerem tanto anatomicamente quanto funcionalmente, além de formar novas conexões sinápticas.


A plasticidade cerebral é a habilidade do cérebro de se recuperar e se reestruturar. Quando não permitimos que nossos filhos avancem na vida social, escolar ou em atividades que exigem um pouco mais de esforço, estamos, sem querer, limitando essa plasticidade cerebral. Isso pode restringir ainda mais o conhecimento e o desenvolvimento da criança.

Nós, pais, sempre pensamos no bem-estar de nossos filhos. Às vezes, na tentativa de protegê-los, acabamos caindo na superproteção. Embora essa atitude pareça inofensiva, ela pode acarretar mais dificuldades para a criança com deficiência do que imaginávamos há 20 ou 30 anos. Hoje, a neurociência comprova que as crianças aprendem imitando. Elas precisam estar em contato com outras crianças da mesma idade, que falam, correm, brincam, leem e escrevem, para que possam imitá-las e desenvolver o desejo de fazer o mesmo. Essas crianças sem deficiência desempenham um papel crucial no desenvolvimento das que têm T21 (Síndrome de Down).


É importante lembrar que a criança com T21 pode enfrentar dificuldades em matérias escolares como Português e Matemática, mas isso não é motivo para limitar seu aprendizado em outros conteúdos junto às crianças da mesma idade. Essa convivência deve ser harmoniosa e mediada por terapeutas, médicos, pais e professores, por meio de práticas de equidade e empatia.


A nós, pais, cabe o papel de incentivar, evitar a infantilização, adquirir conhecimento sobre a síndrome e encontrar as melhores formas de ajudar em casa. Nunca devemos subestimar as conquistas de nossos filhos. Eles são capazes de muito mais do que expressam. Vamos permitir que eles alcem voos mais altos? O medo dos pais pode gerar, em primeiro lugar, ainda mais medo na criança. Pais corajosos formam adultos corajosos. Texto: Simone Galvão de França

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