Quem é responsável pela criança com deficiência em sala de aula?
A professora regente é a responsável juntamente com a equipe pedagógica de:
* Fazer a Sondagem e na sequência, PDI / PEI
* Adaptar as atividades dessa criança.
* Supervisionar e organizar a aplicação das atividades e materiais de forma prática em sala de aula.
E a A.T ?
A A.T ( Auxiliar pedagógica ou Auxiliar terapêutica ), precisa ter algum conhecimento e auxiliar a professora Regente em:
* Conhecer a criança e observar bem como ela funciona.
* Conhecer como atender as necessidades comportamentais e sociais criança,
* Precisa saber manejar situações de comportamentos inadequados e crises.
* Auxiliar e ensinar a criança na ordem e organização do dia a dia de materiais, na ambientação escolar, contato com adultos e crianças, promovendo a inclusão social, cuidando da higiene e ensinando a criança a se cuidar melhor, promovendo sempre a autonomia e a boa educação.
* Saber como aplicar as atividades entregues pela professora, traduzindo ou mediando para a criança de forma que ela consiga entender e executar da melhor maneira possível a atividade proposta e nunca fazer por ela.
A aplicação dessas atividades deverão ser supervisionadas pela professora regente, o tempo todo e caso seja necessário, devem ser reformuladas.
A professora e equipe pedagógica da escola deverá fazer o material, supervisionar a aplicação com qualidade, corrigir o material e a A.T sempre que necessário, procurando a solução no adulto, no material e no ambiente e nunca colocando a dificuldade do avanço nas costas da criança ou da sua deficiência.
Observação importante:
Nada deve ser feito de maneira aleatória, todas as atividades deverão ser entregues para a A.T que por sua vez levará à criança, por isso deverá estar dentro de uma criteriosa análise cognitiva pedagógica e real desse indivíduo, levando-se em consideração a pessoa em si, suas dificuldades e habilidades, mas principalmente observando as características específicas do transtorno ou da Síndrome, pois dessa maneira facilitará o adulto preparado a enxergar melhor o caminho que estará percorrendo com a criança, pensando em seu melhor desenvolvimento e isso somente acontecerá com sucesso, com o adulto conhecendo as suas deficiências, atrasos de desenvolvimento e trabalhando estratégias que levarão ao aprendizado real.
Quando necessário, uma assessoria com especialista sobre o transtorno ou Síndrome ajuda a escola nesse processo.
O adulto deverá focar nas habilidades de Vida prática e autonomia que a criança ainda não executa, principalmente no caso da deficiência intelectual ou da D.I e Autismo.
Esse caminho do conhecimento específico é o mais certeiro, pois é com esse repertório inicial, que o amadurecimento acontece nas demais áreas do cérebro como, linguagem oral, linguagem gráfica e coordenação motora, além do amadurecimento cognitivo como um todo.
Informe sobre essas necessidades aos pais e solicite que façam em casa a continuidade do trabalho de autonomia e linguagem.
Dessa maneira as atividades estarão dentro do que a criança demonstra estar preparada para executar, tendo sempre desafios alcançáveis e importantes para a criança, observando com critério a não infantilização, diminuímos o stress e o comportamento inadequado.
Para finalizarmos esse post, deixamos aqui uma dica importante:
Renovar mensalmente ou bimestralmente o repertório, evitará que a criança fique parada ou enjoe do material e conteúdo.
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Texto: Simone Galvão MontessoriT21
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